sexta-feira, 2 de novembro de 2007

A relação da cor verde das plantas com a luz

Aristóteles tinha observado e descrito que as plantas necessitavam de luz solar para adquirir a sua cor verde. Só em 1771 o estudo do processo fotossintético começou a ser observado por Joseph Priestley. Este químico inglês, confinando uma planta numa redoma de cristal comprovou a produção de uma substância que permitia a combustão, e que, em certos casos avivava a chama de um carvão em brasa. No futuro acabou se descobrindo que a dita substância era um gás, o oxigénio.

A descoberta da fotossíntese

Na segunda metade do século XVIII, Jan Ingenhousz, físico-químico holandês, sustentou que o dióxido de carbono do ar era utilizado como nutriente pelas plantas. A comprovação deu-se em seguida por diversos químicos daquele século que repetiram as experiências do cientista holandês.

A incorporação da água pelas plantas

Nicolas-Théodore de Saussure, já no início do século XIX descobriu que os vegetais incorporavam água nos seus tecidos. Ao avançar do tempo, os conhecimentos sobre nutrição vegetal foram se desfraldando.

A descoberta da retirada de nutrientes do solo

Uma observação importante foi que o azoto, assim como diversos sais e minerais, era retirado do solo pelas plantas e que a energia proveniente do Sol se transformava em energia química, ficando armazenada numa série de produtos em virtude de um processo que então acabou por ser chamado de fotossíntese.

A substância chamada de clorofila foi isolada na segunda década do século XIX. Ainda naquele século, descobriu-se que a clorofila era a responsável pela cor verde das plantas, além de desempenhar um papel importante na síntese da matéria orgânica. Julius von Sachs demonstrou que a clorofila se localizava nos chamados organelos celulares, que, por meio de estudos mais acurados, foram chamados de cloroplastos.

A reprodução do ciclo da clorofila em laboratório

Ao avançarem as técnicas bioquímicas, em 1954 foi possível o isolamento e extracção destes organelos. Foi Daniel Israel Arnon, quem obteve cloroplastos a partir das células do espinafre conseguindo reproduzir em laboratório as reacções completas da fotossíntese.

As etapas da fotossíntese

Com estas técnicas, descobriu-se, por exemplo, que a fotossíntese ocorre ao longo de duas etapas:

  • A fase fotoquímica (fase dependente da luz solar ou etapa clara), onde a luz é captada deixando os eletrões do fotossistema num estado excitado. Nesta mesma etapa, dá-se a fotólise da água (desdobramento das moléculas em protões, electrões e oxigénio devido à radiação). O hidrogénio (protões) e os electrões vão então intervir em sucessivas reacções de oxirredução. Existe libertação do oxigénio, pois este composto não é necessário ao processo fotossintético, não interessando à planta.

Equação: 4H2O + 2NADP + 3ADP + 3P -(luz)-> 3ATP + 2NADPH2 + O2 + 2H2O

Equação: CO2 + 2NADPH2 + 3ATP -(enzimas)-> 2NADP + 3ADP + 3P + H2O + (CH2O)

Plantas jovens consomem mais dióxido de carbono e libertam mais oxigénio, pois o carbono é incorporado a sua estrutura física durante o crescimento.

A clorofila é responsável pela absorção de energia luminosa que será utilizada numa reação complexa onde o dióxido de carbono reage com a água, formando-se glicose (base dos hidratos de carbono), que é armazenada e utilizada pelas plantas, libertando-se, como resíduo desta operação, moléculas de oxigénio.

É importante realçar que a fase escura não ocorre de noite ou na ausência de luz, o nome apenas refere-se ao facto desta fase não necessitar da luz para funcionar. Ela acontece logo após a fase clara numa reação em cadeia ate que o substrato se esgote.

Organismos fotossintetizadores

Além das plantas verdes, incluem-se entre os organismos fotossintéticos certos protistas (como as diatomáceas e as euglenoidinas), as cianófitas (algas verde-azuladas) e diversas bactérias.

Fatores que afetam a fotossíntese

A importância da fotossíntese

A importância da fotossíntese para a vida na Terra é enorme. A fotossíntese é o primeiro e principal processo de transformação de energia na biosfera. Ao alimentarmo-nos, parte das substâncias orgânicas, produzidas graças à fotossíntese, entram na nossa constituição celular, enquanto outras (os nutrientes energéticos) fornecem a energia necessária às nossas funções vitais, como o crescimento, a reprodução, etc... Além do mais,ela nos fornece oxigênio para a respiração.

Subprodutos remotos da fotossíntese

Indirectamente, mas não menos efectivamente, o petróleo e o carvão, que são utilizados pelo ser humano como fonte de energia, têm origem na fotossíntese, pois, são produtos orgânicos provenientes de seres vivos (plantas ou seres que se alimentavam de plantas) de outras eras geológicas.

Eukaryota

Eucariontes

classificação científica

Reinos

Animalia

Fungi

Plantae

"Protista"

Rodophyta - algas vermelhas
Heterokontophyta
Alveolados
Excavata
Foraminifera
Amoebozoa
outros Protistas


O Domínio Eukariota, Eukaria, Eukarya, Eukaryota (eucariotas ou eucariontes) (gr. eu, verdadeiro + karyon, noz ou amêndoa - núcleo) inclui todos os seres vivos com células eucarióticas, ou seja, com um núcleo celular rodeado por uma membrana ( DNA compartimentado consequentemente separado do citoplasma) e com vários organelos. Possuem DNA associado a proteínas histónicas.

Os eucariotas variam desde organismos unicelulares até gigantescos organismos multicelulares, nos quais as células se diferenciam e desempenham funções diversas, não sobrevivendo isoladamente. Os eucariotas compartilham uma mesma origem, e por isso são agrupados numa hierarquia taxonômica superior ao reino: o domínio ou império, dependendo de como o autor encara a origem dos eucariotas.

Fazem parte desta categoria, Chamada de "Império Eucariota" por Cavalier-Smith de seres vivos osReinos: animalia, as plantae, os fungi, Protista e os Chromista ou Stramenopilla. (Cavalier-Smith

Reino (biologia)

O Reino é a categoria superior da classificação científica dos organismos introduzida por Lineu no século XVIII. Originalmente, Lineu considerou as coisas naturais no mundo divididas em três reinos:

Os reinos são subdivididos em filos (para o reino animal) ou divisões (para as plantas).

Quando se descobriram os organismos unicelulares, estes foram divididos entre os dois reinos de organismos vivos. As formas com movimento foram colocadas no filo Protozoa e as formas com pigmentos fotossintéticos na divisão Algae. As bactérias foram classificadas em várias divisões das plantas.

Com a falta de comunicação existente naquele tempo, certas espécies - por exemplo, a Euglena, que é verde e móvel - foram classificadas umas vezes como plantas, outras vezes como animais. Então, por sugestão de Ernst Haeckel, foi criado um terceiro reino de organismos vivos, o reino Protista para acomodar estas formas.

Copeland introduziu um quarto reino para as bactérias, que têm uma organização celular procariótica, enquanto que os organismos dos restantes três reinos são formados por organismos eucarióticos. Ele chamou a este reino Mychota, nome que foi mais tarde substituído por Monera (que significa formas primitivas).

Robert Whittaker incluiu os fungos no reino Fungi, ficando a haver três reinos para organismos multicelulares:

e mais dois reinos para os organismos unicelulares ou coloniais:

Este sistema dos cinco reinos ainda é bastante usado na literatura científica.

Um outro sistema foi proposto para incluir os virus, com seis reinos, divididos por três super-reinos e o grupo supremo, o Super-domínio Biota:

Recentemente, no entanto, novas investigações sobre a filogenia dos organismos levaram a um novo sistema de classificação, a cladística. A mais importante foi a descoberta de Carl Woese, em 1977, de que os procariotas compreendiam dois grupos distintos, a que ele chamou Eubacteria e Archaebacteria que actualmente são denominados Bacteria e Archaea.

Esta descoberta levou ao sistema de classificação cladístico dos organismos em três Domínios, que se pretendia que fossem um substituto dos Reinos, mas que acabou por ser usado como um "super-reino" (se bem que ainda possa ser utilizada a proposta dos super-reinos, pois no reino Monera os domínios Bacteria e Archae são sub-reinos).

O quadro abaixo mostra as relações entre estes sistemas de classificação.

Haeckel (1894)
Três reinos

Whittaker (1959)¹
Cinco reinos

Woese (1977)
Seis reinos

Woese (1990)
Três domínios

Protista

Monera

Eubacteria

Bactéria

Archaebacteria

Archaea

Protista

Protista

Eukarya

Plantae

Fungi

Fungi

Plantae

Plantae

Animalia

Animalia

Animalia

Mais tarde, surgiram os vermes

Verme

também na original Taxonomia de Lineu, chama-se verme a qualquer animal com o corpo alongado e sem esqueleto ou concha, sem membros, embora possa ter apêndices reduzidos na superfície para a locomoção.

São exemplos de animais vulgarmente chamados vermes:

Depois, os Invertebrados

Invertebrado

O termo invertebrados corresponde aos filos Porifera, Cnidaria, Ctenophora, Platyhelminthes, Nemertea, Gnasthostomulida, Rotifera, Annelida, Pogonophora, Sipuncula, Echiura, Priapulida, Pentastomida, Onycophora, Tardigrada, Arthropoda e a dois subfilos do filo dos Cordados: o Subfilo dos Urocordados e o Subfilo dos Cefalocordados. O termo invertebrados não é totalmente correcto cientificamente, mas significa todos aqueles seres que não pertencem ao Subfilo dos Vertebrados, ou seja, são seres dotados de notocordio, tubo neural com posição dorsal em relação ao tubo digestivo, e fossetas branquiais ao nível da faringe. A diferença está que nos Vertebrados, o notocordio é substituido ou enquadrado numa estrutura denominada coluna vertebral, daí o nome Vertebrados.

O termo oposto - Vertebrados - já tem um significado biológico, uma vez que todos os seus representantes, mamíferos, aves, peixes, répteis, anfíbios, são aparentados, ou seja, têm todos um antepassado comum.

Finalmente o Primeiro Ser Vivo Real

Trilobita


Asaphus sp.

Classificação científica

Reino:

Animalia

Filo:

Arthropoda

Subclasse:

Trilobitomorpha

Classe:

Trilobita

Ordens

Os trilobitas são artrópodes pré-históricos característicos do Paleozóico, conhecidos apenas do registo fóssil. O grupo, classificado na classe Trilobita da sub-classe Trilobitomorpha, é exclusivo de ambientes marinhos.

Os trilobitas possuíam um exoesqueleto de natureza quitinosa, impregnado de carbonato de cálcio, que lhes permitiu deixar abundantes fósseis. Seu nome (trilobita) é devido a presença de três lobos que podem ser visualizados (na maior parte dos casos) em sua região dorsal (um central e dois laterais). Seu esqueleto era dividido em três partes:

  • Céfalo, constituía a zona da cabeça, incluía os olhos e peças bucais;
  • Tórax, zona intermédia e
  • Pigídio, zona posterior, que inclui, em algumas espécies, espinhos e ornamentação variada.

Ao longo do crescimento, o exoesqueleto dos trilobitas, sofria várias mudas, como muitos artrópodes atuais. Desta forma, um único organismo pode ter dado origem à vários fósseis. Em média, os trilobitas atingiam entre 3 a 10 cm de comprimento, mas em alguns casos poderiam chegar a quase um metro de comprimento.

Os trilobitas eram, em sua maioria, animais marinhos bentônicos, que viviam junto do fundo em profundidades variáveis entre os 300 metros e zonas pouco profundas, perto da costa, contudo, havia também formas planctônicas. Sua alimentção poderia ser detritívora, filtradora ou carnívora (predadora ou carniceira). Seu range foi do Cambriano até o Permiano. No Cambriano ocuparam o topo da cadeia alimentar. O seu sentido da visão era extremamente apurado e foram os primeiros animais a desenvolver olhos complexos. As pistas deixadas pelo deslocamento dos trilobitas sobre o fundo mole, são conhecidas como Cruziana, Rusophycus e Diplichnites, sendo que o primeiro foi produzido quando o animal se deslocava mais lentamente, o segundo foi gerado pelo repouso temporário do animal sobre o fundo marinho e o ultimo em deslocamento mais rápido, sem se arrastar no sedimento. Quando alguns achados mostram-se juntamente com seus produtores são muito importantes para a icnologia. Os trilobitas surgiram no início do Paleozóico, no Período Cambriano, e desapareceram no fim, no Período Permiano, na extinção permo-triásica. O grupo tem importância estratigráfica como fósseis de idade no Cambriano.

I – Céfalo II – Tórax III – Pigídio 1 – Sutura facial 2 – Face móvel 3 – Ponta genal 4 – Glabela 5 – Anel occipital 6 – Face fixa 7 – Olho 8 – Ráquis 9 – Pleuras 10 – Sulco dorsal 11 – Costilhas 12 – Espinho posterior

I – Céfalo
II – Tórax
III – Pigídio
1 – Sutura facial
2 – Face móvel
3 – Ponta genal
4 – Glabela
5 – Anel occipital
6 – Face fixa
7 – Olho
8 – Ráquis
9 – Pleuras
10 – Sulco dorsal
11 – Costilhas
12 – Espinho posterior

Trilobita do Cambriano (Elrathia kingi)

E de pequenos Seres chamados CONODONTES, surgiram os primeiros Peixes

Conodonte

Os conodontes são um grupo de animais actualmente extintos, mas cujos restos fósseis são conhecidos de rochas desde o período Cambriano (portanto de há mais de 540 milhões de anos). Têm o corpo alongado, como vermes, mas com barbatanas, músculos em forma de V, olhos e dentes – que são os órgãos que mais facilmente se podem encontrar – feitos de apatite (fosfato de cálcio).

Estas características levaram alguns autores a classificar estas formas entre os cordados. Existem várias formas de conodontes que durante algum tempo foram considerados uma linhagem dentro deste grupo:

  • Protoconodontes, os mais antigos
  • Paraconodontes
  • Euconodontes
  • Conodontes, os mais recentes

Uma análise cladística sugeriu que os Euconodontes e os Conodontes formam uma verdadeira classe dentro dos vertebrados, mas em relação aos restantes, não há uniformidade de critérios. Alguns autores pensam que os Protoconodontes poderiam pertencer ao filo Chaetognatha. O que não existe dúvida é que foram eles a origem dos peixes.....

Não restam dúvidas que TODOS os peixes pertencem ao

Categoria:Peixes pré-históricos

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P

categoria "Peixes pré-históricos"

Placodermo


Titanichthys agassizi

Classificação científica

Ordens

Antiarchi
Arthrodira
Petalichthyida
Phyllolepida
Ptyctodontida
Rhenanida
Acanthothoraci
?Pseudopetalichthyida
?Stensioellida

Os placodermos representam uma classe de peixes pré-históricos, que viveram entre o Silúrico e o final do Devónico (ca. 430-360 milhões de anos). A sua principal característica, que lhes deu o nome científico (Placodermi), era a cobertura da cabeça e tórax por armaduras articuladas de placas dérmicas. O resto do corpo podia estar, ou não, era coberto de escamas. Os placodermos foram um dos primeiros grupos de peixes a desenvolver dentes e mandíbulas, que evoluiram provavelmente a partir dos arcos brânquiais. O primeiro paleontólogo a estudar o grupo dos placodermos foi Louis Agassiz.

Os fósseis mais antigos de placodermos foram encontrados em formações sedimentares da China datadas do final do período Silúrico. Estes achados representam já placodermos bem diferenciados das ordens Antiarchi e Arthrodira, pelo que se supõe que o grupo tenha surgido um pouco antes. No entanto, nunca foram descobertos fósseis de formas basais de placodermos, nem transições entre este grupo e um eventual precedente.

Os placodermos desapareceram na extinção em massa que marcou o início do período Carbónico.

Acanthodii

Classificação científica

Ordens

Acanthodii é uma classe extinta de peixes, com características mistas de peixes ósseos e cartilagíneos. O grupo surgiu no Silúrico inferior (~430 milhões de anos) e desapareceu na extinção permo-triássica no fim do Pérmico (~250 milhões de anos).

O grupo surgiu em ambientes marinhos e depressa se espalhou a todos os meios aquáticos. No Devónico, a maioria das espécies de acantódeos vivia em água doce. São particularmente importantes no estudo da evolução dos vertebrados uma vez que foram o primeiro grupo a desenvolver mandíbulas móveis e funcionais.

A maioria das espécies era de pequeno a médio porte, com glóbulos oculares relativamente grandes. A barbatana caudal era heterocercal e suportada, no lobo superior, pelas vértebras caudais, à semelhança dos tubarões actuais.

As escamas soltas dos Acanthodii são importantes em Estratigrafia como fósseis de idade uma vez que permitem a datação relativa das várias formações geológicas.

Ordens

Agnatha

Agnatha (do grego "sem maxilas") - antigo taxon em que se agrupavam os peixes sem maxilas, ou seja, animais como as mixinas e as lampréias.

Agnatha

Agnatha

São os vertebrados mais primitivos, porém não possuem vértebras típicas, apenas peças cartilaginosas, aos pares, dispostas ao longo da medula. São diadromos que necessitam regular a pressão osmótica. As lampréias são consideradas parasitas de peixes. CARACTERÍSTICAS DA CLASSE AGNATHA

As mandíbulas estão ausentes.

As nadadeiras pares estão ausentes na maioria das espécies, as abas peitorais estavam presentes em algum formas extintas.

As espécies primitivas tinham a pele revestida por formes escamas ósseas, que foram perdidas nas atuais.

As partes mais internas do esqueleto são cartilaginosas nas formas atuais e parece que nas espécies extintas elas também não eram ossificadas. O notocórdio embrionário persiste nos adultos.

Um olho pineal mediano e fotossensível está presente.

As espécies atuais, como a maioria das extintas, apresentam uma narina única e mediana, localizada à frente do olho pineal.

Sete ou mais aberturas brânquiais estão presentes. A faringe é utilizada, na alimentação por filtração nas larvas e nos adultos das espécies extintas.

Leedsichthys

Classificação científica


O Leedsichthys problematicus era um paquicormídeo gigante (um grupo extinto de peixes ósseos) que viveu nos oceanos do período Jurássico, há 165 milhões da anos. Infelizmente, embora os fósseis fossem encontrados, ninguém encontrou sempre uma espinha completa, assim que seu tamanho exato é incerto. As estimativas variam de 60-
100 pés de comprimento, mas as estimativas atuais sugerem que viria a ao redor 54-72 , fazendo lhe um dos maiores peixes que existiram.

Tiktaalik roseae

Classificação científica

Nomenclatura binominal

Tiktaalik roseae

Os primeiros fósseis do Tiktaalik roseae foram encontrados em 2004 no ártico do Canadá. Considerado o elo entre o Panderichthys e o Acanthostega, é conhecido e divulgado como elo perdido que explica a transição dos peixes da água para a terra' e sua descoberta é comparável a importância do Archaeopteryx. O fóssil encontrado possui características comuns de peixes, como escamas e barbatanas; e criaturas terrestres, como cabeça achatada, indício de pescoço, ombros, cotovelos e pulso.

Fóssil de transição

Eohippus, uma forma ancestral de equídeo.

Eohippus, uma forma ancestral de equídeo.

Em paleontologia, dá-se o nome de forma ou fóssil de transição a um organismo conhecido apenas do registo fóssil que combina características dos seus descendentes e antecessores evolutivos. Estes fósseis são conhecidos popularmente como elos perdidos da evolução, embora o termo seja pouco preciso em termos científicos, uma vez que a evolução das espécies é mais complexa que uma simples cadeia onde há um elo em falta. De facto, a grande maioria dos fósseis de transição não é antecessora directa de formas actuais. Tendo em conta que a evolução das espécies é um processo contínuo, todos os organismos vivos num dado momento representam formas transicionais, mas algumas são particularmente importantes para perceber a relação filogenética entre grupos distintos.

A existência de formas de transição foi postulada pela primeira vez por Charles Darwin no seu livro A Origem das Espécies, publicado numa altura em que a paleontologia dava os seus primeiros passos enquanto ciência. A ausência de fósseis de transição conhecidos era um grande obstáculo à teoria da evolução, reconhecido pelo próprio Darwin. Dois anos mais tarde, porém, foram descobertos fósseis de Archaeopteryx, numa formação geológica alemã, que combinavam as penas e asas de aves com mandíbulas e cauda de réptil. Nas décadas seguintes, a existência de fósseis de transição foi confirmada por mais descobertas, em particular pelos estudos do paleontólogo Othniel Charles Marsh, que reconstruiu a evolução dos equídeos com base em várias formas transicionais.

Alguns fósseis de transição

Arqueopterix

Classificação científica

O arqueopterix (Archaeopteryx lithographica, do latim "asa antiga") é uma espécie de ave primitiva que preserva características típicas dos dinossauros, grupo no qual estão incluidas as aves.

Com asas largas e penas assimétricas, este animal é aceito como um género primitivo de ave. Mas devido à semelhança do seu esqueleto com o Compsognato, foi confundido com ele quando seus primeiros fósseis foram encontrados. Numa segunda tentativa, estes animais foram classificados como pterodáctilos, o que está igualmente errado.

Pesquisas recentes indicam que ele voava, mas com um esqueleto bem mais pesado do que as aves atuais, seu vôo deveria ser limitado. O arqueopterix tinha cerca de um metro de comprimento e pesava cerca de 4 kg.

O arqueopterix foi descoberto na década de 1850, em calcários da Formação Solnhofen, no sul da Alemanha.

Répteis

Classificação científica

Ordens

Ordem Crocodilia (Crocodilos)
Ordem Rhynchocephalia (Tuataras)
Ordem Squamata
Subordem Sauria (lagartos)
Subordem Serpentes
Ordem Testudinata (Tartarugas)
Superordem Dinosauria
Ordem Saurischia
Ordem Ornithischia
Ordem Pterosauria
Ordem Plesiosauria
Ordem Ichthyosauria

Os répteis (latim científico: Reptilia) constituem uma classe de animais vertebrados tetrápodes e ectotérmicos, ou seja, não possuem temperatura corporal constante. São todos amniotas (animais cujos embriões são rodeados por uma membrana aminiótica). Os répteis atuais são representados por quatro ordens:

Os dinossauros, extintos no final do Mesozóico, pertencem à super-ordem Dinosauria, também integrada na classe dos répteis. Outros répteis pré-históricos são os membros das ordens Pterosauria, Plesiosauria e Ichthyosauria.

Os répteis são encontrados em todos os continentes exceto na Antártica, apesar de suas principais distribuições compreenderem os trópicos e subtrópicos. Não possuem uma temperatura corporal constante. Conseguem até um certo ponto regular ativamente a temperatura corporal, que é altamente dependente da temperatura ambiente. A maioria das espécies de répteis são carnívoras e ovíparas (botam ovos). Algumas espécies são ovovivíparas, e algumas poucas espécies são realmente vivíparas.

Classificação dos répteis

Répteis classicamente incluem todos os amniotas exceto aves e mamíferos. Assim, répteis são definidos como um conjunto de animais que incluem crocodilos, jacarés, tuataras, lagartos, cobras, e tartarugas, agrupados juntos na classe Reptilia. Esta é ainda a definição clássica do grupo.

No entanto, nos anos recentes muitos taxonomistas têm começado a insistir que esta classificação deveria ser monofilético, ou seja, os grupos deveriam incluir todos os descendentes de uma forma particular. Os répteis como definidos acima seriam parafilético, desde que eles excluem tanto aves quanto mamíferos, apesar de eles também terem sido desenvolvidos do réptil original. Colin Tudge diz:

"Os mamíferos são uma clade, e conseqüentemente os cladistas são felizes em reconhecer a táxon tradicional dos mamíferos; e os pássaros, também ,são uma clade, universalmente designada às Aves de táxon formal. Na realidade, Mamíferos e Aves são subclades dentro da clade principal da Amniota. Contudo, a classe tradicional Reptília não é uma clade. Antes, é apenas uma sessão da clade Amniota: A sessão que restou após a remoção dos grupos Mamíferos e Aves. Não pode ser definida por sinamorfos, como seria apropriado. Em vez disso, é definido pela combinação das caracteríscas que possuem e as que faltam: Répteis são os amniotas que faltam pele ou penas, ou melhor, os Cladistas sugerem, poderíamos dizer que a Reptília tradicional são amniotas 'non-avian','non-mammalian'." (Tudge, p.85)

Evolução dos répteis

Existem milhares de fósseis de espécies que mostram uma clara transição entre os ancestrais dos répteis e os répteis modernos.

O primeiro verdadeiro réptil é categorizado como Anapsídeos, tendo um crânio sólido com buracos apenas para nariz, olhos, espinha dorsal, etc. Algumas pessoas acreditam que tartarugas são os Anapsídeos sobreviventes, já que eles compartilham essa estrutura de crânio, mas essa informação tem sido contestada ultimamente, com alguns argumentando que tartarugas criaram esse mecanismo de maneira a melhorar sua armadura. Os dois lados tem fortes evidências, e o conflito ainda está por ser resolvido.

Pouco depois do aparecimento dos répteis, o grupo dividiu-se em dois ramos. Um dos quais evoluíu para os mamíferos, o outro voltou a dividir-se nos lepidossauros (que inclui as cobras e lagartos modernos e talvez os répteis marinhos do Mesozóico) e nos arcossauros (crocodilos e dinossauros). Esta última clade deu origem também às aves.

A língua portuguesa permite duas ortografias: reptil (oxítona), com plural reptis; ou réptil (paroxítona), com plural répteis.

Características dos Répteis Os répteis possuem: · um corpo coberto com pele seca cornificada (não mucosa) geralmente com escamas ou escudos e possuem poucas glândulas superficiais; · dois pares de extremidades, cada uma tipicamente com cinco dedos terminando em garras córneas e adaptadas para correr, rastejar ou trepar; pernas semelhantes a remos nas tartarugas marinhas, reduzidas em alguns lagartos, ausentes em alguns outros lagartos e em todas as cobras; · Esqueleto completamente ossificado; crânio com um côndilo occipital; · Coração imperfeitamente dividido em quatro câmaras, duas aurículas e um ventrículo parcialmente dividido (ventrículos separados nos crocodilianos); um par de arcos aórticos; glóbulos vermelhos nucleados, biconvexos e ovais; · Respiração sempre pulmonar; respiração coaclal em tartarugas marinhas; · Doze pares de nervos cranianos; · Temperatura corporal variável (pecilotermos), de acordo com o ambiente; · Fecundação interna, geralmente por órgãos copuladores; ovos grandes, com grandes vitelos, em cascas córneas ou calcárias geralmente postos, mas retidos pela fêmea para o desenvolvimento em alguns lagartos e cobras; · Segmentação meroblástica; envoltórios embrionários (Âmnio, cório, saco vitelino e alantóide) presentes durante o desenvolvimento; filhotes quando eclodem (nascem) assemelham-se aos adultos; sem metamorfose.

ERAS GEOLOGICAS:

As Eras Geológicas e suas subdivisões durante a evolução do planeta Terra:

Dinossauro

Classificação científica

Ordens

Saurischia
Ornithischia

Os Dinossauros cujo nome significa " lagarto terrível ", nome não muito adequado, pois não eram muito parecidos com lagartos e a maioria deles não era tão terrível assim, muitos deles eram dóceis herbívoros que conviviam pacificamente, porém um ramo da família dos dinossauros chamados de terópodes ( que em geral eram carnívoros ), esses mereceriam a classificação original de terríveis, pois alguns exemplares pertencentes a esse grupo foram os maiores carnívoros terrestres que já existiram no planeta. Em contra partida em outro grupo familiar chamado saurópodes, ocorreu o desenvolvimento das maiores criaturas terrestres que se conhece á habitar o planeta e apesar de enormes não eram agressivos, à não ser para se defenderem.

Muitas são as teorias sobre os Dinossauros, teorias sobre a sua aparição no planeta, teorias sobre como eles evoluíram e viviam e teorias sobre sua extinção, falaremos então as quais são mais aceitas pelo meio científico, que são as seguintes: " Acredita-se " que os Dinossauros surgiram em meados do período Triássico após uma extinção em massa onde 78% dos animais foram extintos, e surgiram como seres pequenos alguns carnívoros e outros herbívoros, começaram a superar outros répteis em competições por comida, tornando-se cada vez mais populosos e diversificados ( surgindo muitas espécies novas e cada vez mais adaptadas ao meio ). Entramos no período Jurássico onde os Dinossauros continuavam sua esplêndida evolução, agora já começam a aparecer dinossauros carnívoros de médio porte e para se defenderem os herbívoros tiveram que se adaptar, alguns se tornam enormes e outros tornaram-se verdadeiros tanques de guerra encouraçados ( tem início uma corrida armamentista Mesozóica ). No período Cretáceo os Dinossauros tem o seu auge em diversidade de espécies e em tamanhos, surgem os magníficos Argentinossauros ( maiores saurópodes que se tem notícia ) , os aterrorizantes Terópodes gigantes como o Tiranossauro e o Giganotossauro ( considerado o maior dos terópodes, ultrapassando o Trex em quase 1 metro ).
Mas como tudo no mundo tem seu início e seu fim os dos Dinossauros chegou no fim do período Cretáceo e a teoria mais aceita é a de que um meteoro atingiu a península de Yucatan no México causando a morte de 90% da vida vegetal e 70% da vida animal. Onde os sobreviventes a esse desastre deram origem aos animais atuais e ao homem. Mas se pensam que os Dinossauros foram extintos assim de uma hora para a outra, saiba que esta enganado, pois existem teorias de que um pequeno grupo de Dinossauros podem ter " sobrevivido " e você pode até ter um ai na sua casa e não saber, eles são as aves, que evoluíram a partir de pequenos dinossauros que caçavam insetos e que para se tornar mais ágeis, para capturar insetos mais facilmente, adaptaram-se a ossos mais leves e a penas para auxiliar em saltos cada vez mais altos até atingirem o vôo.

Dinossauro ou dinossáurio (do grego déinos - terrivelmente grande, saurós - lagarto, e, por extensão, réptil) é a denominação dada a qualquer membro de um grupo de arcossauros referente ao final do período Triássico (cerca de 230 milhões de anos atrás) e dominante da fauna terrestre durante boa parte da era Mesozóica, do início do Jurássico até o final do período Cretácico (cerca de 65 milhões de anos), quando da extinção de quase todas as linhagens, à exceção das aves – entendido por muitos cientístas como os únicos representantes atuais. Distinto de outros arcossauros por um conjunto de características anatômicas, entre as quais se destacam a posição dos membros em relação ao corpo – projetados diretamente para baixo – e o acetábulo (encaixe do fêmur na região da bacia) aberto, isto é, o fêmur encaixa-se em Upa upa puxadote um orifício formado pelos ossos da bacia.

Introdução

Historicamente a denominação do grupo (Dinosauria) foi criada pelo paleontólogo e anatomista inglês Richard Owen em Abril de 1842 na versão impressa de uma palestra conferida em 2 de Agosto de 1841 em Plymouth, Inglaterra, sobre fósseis britânicos de répteis. O grupo foi erigido para agrupar os então recém-descobertos Iguanodonte, Megalossauro e Hylaeossauro. Apesar da natureza fragmentária dos fósseis, Owen pôde reconhecer que eram bastante distintos dos répteis (vivos e fósseis) até então conhecidos:

Um alossauro comendo os restos de um sarópode.

Um alossauro comendo os restos de um sarópode.

  • Possuíam um encaixe dos membros diferente: os ossos dos membros ficavam em uma orientação paralela em relação ao plano longitudinal do corpo (dirigidos diretamente para baixo), em vez da posição típica dos membros dos demais répteis – saindo perpendicularmento do corpo e se dobrando para baixo na região do cotovelo e do joelho (dirigidos lateralmente);
  • Costelas com terminação proximal (que se liga às vértebras) bifurcada (a costela apresenta um formato de um Y);
  • Coracóide largo e, por vezes, de padrão complexo;
Ossos dos membros proporcionalmente maiores, mas com paredes finas –